Ser amante no covil do prazer buscando nessa ardência que me faz louca, que me tira os sentidos, que me faz tão sua, seus mais loucos desejos atender.
Desfaço-me de mim mesma, sou sua presa, acaricio seu ego com extrema sutileza, sentindo seu gosto como gata sem defesa coloco-me como humilde súdita de sua mais completa realeza.
E sigo a explorar-lhe os pontos, eretos músculos se fazem surdos gemidos, ecoando nos sentidos, agora totalmente desprovidos na languidez absurda à qual somos remetidos.
Corpos em chamas, contorcendo-se no prazer exclamam, gritantes no desejo, no clÃmax da paixão se derramam em surda explosão, tornando-se um só nesse êxtase proclamam o recomeço de novo vôo, gemidos abafados nos corpos ainda quentes que clamam aos amantes insaciáveis que mais uma vez se amam.
Autor da mensagem: Adriana Cristina Rampin
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